ABSTRACT
The dentoskeletal effects produced by the bonded expander, principally the vertical ones, are controversial in the literature when compared with the effects produced by the hyrax, and have also been scarcely studied by means of cone-beam computed tomography (CBCT). This study aimed to evaluate the horizontal and vertical dentoskeletal effects produced by the bonded expander and by the hyrax using CBCT. The study sample consisted of ten patients, divided equally into two groups according to facial and cephalometric features: group 1, vertical facial growth pattern (two males, three females; mean age, 7.7 years) and group 2, normal facial growth pattern (three males, two females; mean age, 8.3 years), treated by bonded expander and hyrax, respectively. The patients were subjected to a CBCT scan before expansion and another scan four months after the end of the activations, when the expander was removed. Within each group and between the groups the horizontal and vertical effects were assessed using Student's t-test. The sample size was predetermined, and 5 patients were needed in each group to detect the differences at P < 0.05 with 90% power. Among the horizontal changes assessed, the nasal floor width (P = 0.03) and the greater internal width in the posterior region (P = 0.00) showed a statistically significant increase only for group 1, and the mandibular molar verticality showed a statistically significant increase only for group 2. The vertical changes showed no statistical differences within groups (P > 0.05). Comparing the two groups there were no statistical differences for any assessed change (P > 0.05). Considering there were no differences of the effects between the appliances, the bonded expander produced no greater vertical control compared to the hyrax. Nevertheless, further study is recommended in a larger sample size using CBCT.
Os efeitos dentoesqueléticos produzidos pelo expansor colado, principalmente os efeitos verticais, são controversos na literatura quando comparados aos efeitos produzidos pelo expansor hyrax, e pouco estudado por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos dentoesqueléticos horizontais e verticais produzidos pelo expansor colado e pelo hyrax, utilizando-se TCFC. A amostra do estudo consistiu de cinco pacientes, divididos igualmente em dois grupos de acordo com as características faciais e cefalométricas: grupo 1, padrão de crescimento facial vertical (dois do sexo masculino, três do sexo feminino, idade média 7,7 anos), e grupo 2, padrão de crescimento facial normal (três do sexo masculino, duas do sexo feminino, idade média 8,3 anos) tratados com expasor colado e hyrax, respectivamente. Os pacientes foram submetidos à escaneamento de TCFC antes da expansão e após quatro meses da última ativação, quando o expansor foi removido. Nas comparações intra e inter-grupos, os efeitos horizontais e verticais foram avaliados por meio do teste t de Student. O tamanho da amostra foi pré-determinado, e cinco pacientes foram necessários em cada grupo para detectar diferenças para P < 0,05 e com 90% de poder. Dentre as alterações horizontais avaliadas, a largura do assoalho nasal (P = 0,03) e a maior largura nasal interna na região posterior (P = 0,00) mostraram aumento estatisticamente significante apenas para o grupo 1, e a verticalização do molar inferior mostrou aumento estatisticamente significante apenas no grupo 2 (P = 0,01). As alterações verticais avaliadas não demonstraram diferença estatística intra-grupos. Na comparação inter-grupos não foi encontrada diferença estatística em nenhum parâmetro avaliado (P > 0,05). Dado que não houve diferença na comparação inter-grupos, o expansor colado não produziu maior controle vertical em relação ao hyrax. No entanto, é recomendada a realização de mais estudos com maior amostra utilizando-se TCFC.